sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012



Uma das formas de pontuação apontadas pelo edital da seleção pública promovida pela secretaria de Cultura da Bahia (Secult) que estava no portal da secretaria até a manhã de quinta-feira é ter \"atuação em sindicatos, partidos e organizações da sociedade civil\". Quem se enquadrasse no quesito receberia de 2,5 a 4 pontos na seleção das vagas para representante territorial da cultura, com salário de R$ 1.980. Com este critério, um militante poderia somar até dez pontos no processo, que também leva em conta pontos com doutorado, estágio em área cultural, obra literária publicada e outros itens técnicos. As informações são do jornal O Globo.
As inscrições para a seleção seriam abertas na quinta-feira, mas o advogado da União e especialista em concursos públicos Waldir Santos denunciou o caso à imprensa numa carta aberta ao secretário da Cultura da Bahia, Abino Rubim. Diante da repercussão, a secretaria cancelou o concurso. O superintendente de Desenvolvimento Territorial da Secult, Adalberto Santos, que teria preparado o edital, informou que não havia intenção de privilegiar militantes de partidos e sindicalistas e atribuiu o problema a um erro de redação. \"Nossa intenção era atingir os ativistas culturais. Mas a redação dessa proposta não saiu como a pretensão\", disse.






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